8 de julho de 2010

uma paixão

é como o fogo de um fósforo, inconstante. Deve-se tomar cuidado, porque o mais leve sopro pode acabar com ela em um segundo. É quase um segredo que protegemos com as próprias mãos. Mas em algum momento, ela a(s)cendeu, e isto não foi por acaso. Duas superfícies se encontraram e a magia da física aconteceu. Não se pode desprezar este fato. Agora ela queima, mesmo insegura. Por alguns segundos, fica em constante movimento; noutros, é o extremo da calmaria pegando fogo, uma antítese por si só, assim como a ferida que dói e não se sente... ou ainda sente?
Paixão é a dúvida. É ser no mesmo intante que não ser. Não é amar, mas é querer se entregar... ao fogo. Fogo de um fósforo, que queima, mas não tanto quanto o amor.

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