7 de setembro de 2010

W. Shakespeare

HAMLET: Pois veja só que coisa mais insignificante vo-cê me considera! Em mim você quer tocar; pretende conhecer demais os meus registros; pensa poder dedi-lhar o coração do meu mistério. Se acha capaz de me fazer, da nota mais baixa ao topo da escala. Há muita música, uma voz excelente, neste pequeno instrumento, e você é incapaz de fazê-lo falar. Pelo sangue de Cristo!, acha que eu sou mais fácil de tocar do que uma flauta? Pode me chamar do instrumento que quiser – pode me dedilhar quanto quiser, que não vai me arrancar o menor som... (Entra Polônio.) Deus o tenha, senhor.

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